Você sabia que links internos mal estruturados podem prejudicar o desempenho do seu site?
Vamos ajudar você a fazer uma auditoria completa dos links internos do seu site com apenas três passos.
Vem com a gente fazer essa auditoria!
Um site é composto por uma interconexão entre páginas, se as páginas de um site não estiverem bem conectadas com seus assuntos relacionados isso pode impedir o Google a dar autoridade e relevância a um assunto do seu site e que pode ser de extrema importância para você.
Quaisquer que sejam os erros e problemas de SEO e experiência do usuário que você possui em seu site, o problema pode se resumir em dois aspectos básicos:
- As próprias páginas do site, podem conter uma estrutura incorreta, e aqui é importante citar a arquitetura da informação dessas páginas.
- A conexão entre essas páginas, mais conhecido com links internos está sendo estruturada de forma incorreta.
Esses dois fatores tornam os links internos uma das maiores prioridades dentro do seu site.
O que você vai ler neste artigo
Revisar a estrutura do site como um todo
Um site bem otimizado, é considerado um site bem estruturado, podemos considerar que muitos sites pela web afora não possuem uma organização clara de suas páginas.
Aí você se pergunta: “Mas por que isso acontece?
Para um site ser bem organizado e estruturado é necessária uma estratégia de categorização de páginas, conteúdos e assim por diante. Esse problema normalmente acontece pois os conteúdos e páginas do site são adicionados de forma esporádica sem nenhuma estratégia, é possível que isso aconteça devido algumas mudanças de negócio da empresa, ou seja, páginas e assuntos que antes eram importantes, hoje não são mais.
Como nem todos administradores de site possuem um conhecimento de redirecionamento de páginas, esses conteúdos são esquecidos e deixados para trás e vão sendo criados conteúdos novos, páginas novas, estruturas novas e por aí vai. Como forma de descobrir com o que você está trabalhando é de extrema importância que se tenha uma visão geral sobre a arquitetura do site.
Como garantir uma estrutura consistente?
Assim como John Mueller Webmaster Sênior do Google cita, a maneira como as páginas de um site é interligada, ajuda o Google a “encontrar contexto” em seu site.
Os links internos de um site ajudam os mecanismos de pesquisa a entenderem como suas páginas estão relacionadas e quais são suas funções. Portanto, você como administrador do site, precisa garantir que ele não seja uma bagunça de páginas criadas e interligadas aleatoriamente. Isso fará com que seu site não tenha um contexto claro.
Você também precisa, como administrador, garantir que o tipo de estrutura atual ou que esteja montando é a ideal para o seu site, pois você precisará definir que tipo de estrutura o seu site terá.
Aqui vai algumas opções de estrutura que podem ser consideradas por você para a tomada de decisão:
Arquitetura de site plana
Uma estrutura plana de um site é quando há só dois níveis de hierarquia de páginas, ou seja, a própria página inicial e as demais que serão vinculadas a partir dela. É claro que este modelo só pode ser implementado em sites considerados pequenos, pois se tornará totalmente confuso em sites com centenas ou milhares de páginas e com toda certeza, você terá diversas páginas órfãs (Vamos falar mais adiante).
Arquitetura de site em pirâmide
Essa arquitetura normalmente usada em diversos sites de e-commerce, é quando você inicia a arquitetura com a página inicial e vai descendo para categorias, subcategorias, páginas únicas etc.
Arquitetura de site em temas
Neste caso é quando você agrupa conteúdos e páginas por tema. Não como na arquitetura de site em pirâmide, mas tendo uma página “principal” em cada cluster e diversas subpáginas que irão dar suporte a ela. A página principal, neste caso, cobre o conteúdo em geral, enquanto as subpáginas são focadas em cauda longa, ou seja, assuntos mais específicos sobre o tema, e todas essas se vinculam a página principal, dando autoridade e relevância ao tópico.
Esse tipo de arquitetura se tornou popular em sites que dependem de um blog se mostrou bastante eficaz com relação a indexação.
Como otimizar um site para profundidade de cliques
Algumas experiências já adotadas lá fora, mostraram que a quantidade de clicks quase não afeta a experiência de navegação dos usuários, ou seja, não é necessário tornar todo o conteúdo do site acessível com apenas três clicks.
Entretanto você ainda precisa considerar a profundidade dos cliques em termos de SEO, pois neste caso a profundidade das páginas afetam sua indexação e sua importância para o Google, pois com certeza você terá páginas importantes que irão ficar órfãs, por não se interligarem com nenhuma outra e você estará perdendo oportunidades de visitas ou vendas.
Por muitas vezes problemas de profundidade de cliques podem ocorrer devido a negligência do profissional, portanto, comece identificando quais são suas páginas mais importantes e verifique se essas páginas não foram criadas nas profundezas do seu site por algum descuido. Problemas de profundidade de cliques geralmente resultam de conteúdo paginado:
Você pode usar diversas ferramentas que te ajudam a mapear essas páginas como:
É importante ter esse mapeamento para ter certeza de todas as páginas do site.
Como eliminar páginas Órfãs
Outro problema que os profissionais de SEO se deparam bastante no dia a dia são páginas órfãs (comentado no item anterior), ou seja, páginas que foram totalmente esquecidas e “excluídas” da arquitetura do site, mas por qual motivo este cenário acontece:
- Essas páginas não possuem links internos apontados para elas. Normalmente são páginas antigas que foram vinculadas a páginas que por algum motivo foram retiradas do site ou simplesmente páginas que não foram incluídas na navegação.
- Você bloqueou a indexação das páginas, o que acontece bastante é bloquearmos algumas sessões do site para indexação do Google, entretanto essas páginas continuam sendo acessadas pelos usuários mas não pelo bot do Google.
O problema de corrigir páginas órfãs é que elas são difíceis de serem encontradas dentro de um site, por este motivo citei duas ferramentas que podem ajudar a identificar essas páginas. Porém além das ferramentas você pode buscar essas páginas a partir do índice do Google utilizando o operador de busca (site:seusite.com.br):
Corrigindo conteúdo duplicado
Outro problema comum é que a interligação inconsistente pode criar versões duplicadas de suas páginas.
Como quando alguns de seus links internos têm barras à direita e outras não. Caso não haja redirecionamento configurado, esses dois URLs parecerão páginas duplicadas separadas:
O mesmo pode estar acontecendo com as versões www e não www do seu site, acompanhando os parâmetros nos URLs e outros casos de duplicação de conteúdo.
O ponto a ser lembrado aqui é que você não deve apenas configurar os redirecionamentos. Você precisa corrigir os links internos para evitar o acionamento constante de redirecionamentos desnecessários.
Como auditar o fluxo do pagerank
Não vou explicar como o PageRank realmente funciona . Mencionarei apenas que, nos últimos 20 anos , o PageRank tem sido um importante sinal de classificação do Google.
Partindo dessa premissa, é por isso que você deseja uma estrutura de site bem pensada – que naturalmente transmita autoridade às suas páginas mais importantes.
No entanto, você ainda precisa garantir que o PageRank que seu site receba flua externamente sem obstáculos pelo site e que não seja desperdiçado.
Uma declaração do Google sobre o pagerank é a seguinte:
“Quando você tem uma página com dez pontos de PageRank e dez links de saída, e cinco desses links não são seguidos… os cinco links sem nofollow fluiriam um ponto de PageRank cada.”
Isso implica que os links internos não seguidos “evaporam” o PageRank do seu site.Os pontos do PageRank fluem para longe da página original pelo link, mas nunca chegam a outro lugar. Portanto, se você ainda não segue seus links internos, há uma solução mais fácil: É importante verificar se você não possui muitos links internos apontando para conteúdos menos relevantes ou menos importantes.
Corrigindo Pagerank em páginas sem saída
Outra armadilha para o fluxo do PageRank são as páginas sem saída – as páginas que não passam no PageRank que receberam em nenhum outro lugar do site.
Isso pode acontecer quando as páginas simplesmente não têm links de saída a seguir (o que é uma experiência irritante para usuários e bots).
Além disso, os becos sem saída são seus:
- Páginas sem índice.
- Links quebrados para páginas 4xx e 5xx.
- Redirecionar loops.
E assim por diante.
Esses problemas tendem a reaparecer de vez em quando à medida que o site muda e evolui. Portanto, a auditoria de links quebrados, redirecionamentos e instruções de robô deve ser seu hábito comum.
Revise os textos âncoras
Além de criar hierarquia e passar autoridade, os links internos são relevantes para a relevância tópica das suas páginas.
E, embora atualmente seja preciso muito mais para classificar uma página para uma palavra-chave do que apenas um texto âncora, o Google ainda as usa para entender o que são as páginas interligadas, por este motivo, use o atributo title para seus links e faça a ligação em textos âncoras que tenham contexto e interligue à páginas que complementem o parágrafo do seu conteúdo.
Adiciona âncoras significativas
Tanto no SEO quanto na experiência do usuário, há pouco sentido no texto âncora sem sentido, como “clique aqui”. Eles simplesmente não deixam os bots e os usuários saberem para onde o link os leva.
Portanto, considerando que as âncoras internas ainda são usadas pelo Google e não podem levar a uma penalidade , você tem todos os motivos para colocar algumas palavras-chave nelas.
No entanto, o que deve ser lembrado aqui é a possível (embora um tanto questionável ) regra de prioridade de primeiro link.
Ele afirma que, se a “Página A” se vincular à “Página B” duas vezes, é apenas o primeiro texto âncora que conta para o Google.
Portanto, pode ser uma boa ideia tornar a sua navegação principal (que os robôs de mecanismos de pesquisa descobrem antes de chegarem ao conteúdo principal) ricos em palavras-chave.
Reduza links em imagens
Assim como advertiu John Mueller do Google o uso de links em imagens sem um texto âncora:
“A única coisa que eu evitaria é transformar o texto âncora em uma imagem. Portanto, se você tiver … uma fonte sofisticada ou algo que deseja usar em suas páginas e alterar um link de texto para link de imagem e não tiver nenhum tipo de conexão textual com essa imagem para esse link, é realmente difícil para nós entender o que o texto âncora deveria ser.”
Portanto, se você vincula as páginas às imagens e, por algum motivo, deseja que as coisas continuem assim, verifique se todas as imagens possuem um texto alternativo descritivo, ou seja, uma tag alt bem definida e que descreva o contexto da imagem com o link.
Para concluir
Eu poderia continuar falando sobre as várias táticas de vinculação internas e melhores práticas. Mas os três aspectos abordados (hierarquia, autoridade e relevância das palavras-chave) – são os três pilares pelos quais você pode começar.
Por fim, lembre-se de:
- Lembre-se de como a importância de um link é afetada por sua posição em uma página.
- Tenha cuidado com os links onclick = para sites baseados em JavaScript e outros possíveis problemas de indexação.
Use a marcação Schema.org relevante para trilhas de navegação , links de bio internos (devido ao EAT ) e listas (agora disponíveis para receitas, filmes, cursos e artigos).
